Proibição nos EUA: Informações Essenciais Que Você Deve Conhecer Sobre o Tema

Embora o nome seja igual ao utilizado no Brasil, a Lei Seca nos Estados Unidos difere bastante da nossa, exceto pelo foco central: o álcool.

Houve uma época na história dos EUA em que saborear uma cerveja em casa, após um dia exaustivo de trabalho, era algo proibido por lei. Imagine ser detido apenas por beber uma cerveja!

Essa figura como uma das legislações mais controversas e mal sucedidas da história humana.

Se você está curioso e deseja saber mais sobre essa rigorosa Lei Seca nos EUA, continue lendo o artigo completo. Boa leitura!

Como Funcionava a Lei Seca nos Estados Unidos?

Primeiramente, é essencial compreender o contexto histórico para tornar a Lei Seca menos absurda do que aparenta ser.

Nos anos anteriores à Lei Seca, os Estados Unidos vivenciavam um grande aumento no consumo de bebidas alcoólicas.

Em 1830, por exemplo, o consumo semanal médio era de 1,7 garrafas de álcool, número três vezes superior ao registrado em 2010.

O consumo de álcool estava profundamente enraizado na rotina e cultura americana, sendo visto com maus olhos pelas autoridades da época.

A adoção da Lei Seca foi, principalmente, influenciada por motivos religiosos e econômicos.

Religiosamente, acreditava-se que o abuso de álcool afetava negativamente as relações familiares e, principalmente, a relação do homem com Deus.

Economicamente, havia a crença de que trabalhadores seriam mais produtivos se abstivessem do álcool, beneficiando as grandes indústrias e empregadores.

Havia também a esperança de reduzir o número de alcoólatras e os índices de pobreza.

Assim, em 1920, a Lei Seca foi promulgada com a intenção de salvar o país do vício, além de combater a pobreza e a violência, resultando em um grande fracasso.

A Constituição Americana passou a proibir a fabricação, comércio, transporte, importação e exportação de bebidas alcoólicas, e qualquer violação era considerada criminosa.

Quais Foram as Consequências da Lei Seca nos Estados Unidos?

O objetivo inicial não foi alcançado; pelo contrário, o resultado foi o oposto do esperado.

Aqui estão alguns efeitos observados durante os 13 anos de vigência da Lei Seca:

Produção Clandestina de Bebidas

Com a proibição do comércio, muitos americanos decidiram produzir suas próprias bebidas em casa para consumo pessoal.

Entretanto, essa prática nem sempre era segura, resultando em incidentes como perda de visão e, em casos extremos, mortes por intoxicação alcoólica.

Aumento Exponencial do Contrabando

Com o comércio legal de bebidas proibido, o mercado ilegal prosperou.

Essa era uma era de ouro para os gangsters, que comandavam o contrabando de bebidas das nações vizinhas.

Imigrantes latinos, como os do México, frequentemente contrabandeavam bebidas, liderados por figuras como Al Capone.

Al Capone destacou-se pelo seu poder de influência e capacidade de subornar autoridades como políticos e policiais.

Seu poder era tal que não havia provas suficientes para condená-lo por contrabando; foi preso por sonegação fiscal.

Seu esquema de contrabando abrangia desde Cuba até o Canadá, cruzando os EUA e envolvendo toda a América Latina e América do Norte.

Autoridades Desmoralizadas

A influência dos gangsters enfraqueceu a imagem das autoridades, que passaram a ser vistas como impotentes pela população, refém da violência.

Como Se Deu o Fim da Lei Seca nos Estados Unidos?

Com a motivação econômica por trás da Lei, os políticos perceberam que a legalização do álcool poderia criar mais empregos, estimulando a economia e aumentando a arrecadação de impostos.

Assim, em 1933, 13 anos após o início da Lei Seca, o então presidente convenceu o Congresso a legalizar novamente a cerveja no país.

Dessa forma, o hábito dos americanos de beber cerveja voltou a ser uma prática cotidiana, livre de criminalização.

Para mais conteúdos interessantes, siga nossas redes sociais:

Artigo Anterior

Guia Completo Sobre Multa por Ultrapassagem em Faixa Contínua

Próximo Artigo

Como Renovar sua CNH com Exame Médico: Guia Completo

Escreva um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *