Com o avanço da pandemia, a demanda por peças automotivas cresceu, superando a capacidade de produção Atualmente, a falta de componentes reduziu a fabricação de veículos em 24,8%, registrando o pior mês de outubro em cinco anos Conforme divulgado por associações de montadoras, como a Anfavea, espera-se que a crise de fornecimento de peças só seja solucionada em 2023, enquanto o setor de automóveis de passeio vivenciou seu mês mais fraco em duas décadas
A escassez de componentes eletrônicos nas linhas de montagem impactou significativamente a produção de veículos, originando o pior resultado para um mês de outubro nos últimos cinco anos, segundo dados da Anfavea revelados em 8 de novembro Numa comparação anual com outubro de 2020, houve uma queda de 24,8% Apesar de um aumento de 2,6% em relação a setembro, a indústria automobilística permanece prejudicada, principalmente devido à falta global de componentes eletrônicos
As vendas de veículos também foram afetadas, não apenas pela escassez de peças, mas também pela crise econômica mundial Com menos carros disponíveis nas concessionárias, as vendas caíram 24,5% em relação a outubro do ano anterior, totalizando 162,3 mil unidades, o menor número em cinco anos para o mês Embora as vendas tenham incrementado 4,7% comparando a setembro, a base de comparação é considerada fraca, já que setembro foi o pior mês do ano até agora
No acumulado do ano até outubro, foram vendidas 1,74 milhão de unidades, marcando um aumento de 9,5% em relação ao ano anterior Contudo, o impacto inicial da pandemia entre abril e junho do ano passado foi sentido fortemente, com muitos no setor ainda lidando com suas consequências A Anfavea prevê que essa diferença de crescimento deverá diminuir até dezembro