Quando o calendário marca o mês de maio, atenção global se volta para o movimento conhecido como Maio Amarelo. Essa iniciativa visa destacar a alarmante taxa de mortes e feridos no trânsito. Em 2023, o foco é no tema “No trânsito, o sentido é a vida”, encorajando motoristas, ciclistas e pedestres a adotar práticas de segurança no trânsito.
Outra proposta do movimento é o lema “Me ouça”, que incentiva adultos a prestarem atenção aos conselhos das crianças, absorvendo sem distorções o que é eticamente apropriado.
Segundo informações do movimento, que é um esforço conjunto do governo e da sociedade civil, 27 países, incluindo o Brasil, atualmente apoiam a campanha.
O Maio Amarelo foi criado em sintonia com a campanha “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” lançada pelas Nações Unidas em 11 de maio de 2011. O amarelo foi selecionado como a cor do movimento por sua forte presença na sinalização de trânsito e capacidade de captar a atenção.
Neste ano, o Maio Amarelo está em sua sexta edição, convidando a sociedade a participar ativamente das ações educativas e refletir sobre mobilidade urbana. No Brasil, o movimento conta com o respaldo da Associação Nacional de DETRANS (AND) e do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Trata-se de mais um esforço para reduzir as infrações que resultam em ferimentos e mortes.
Plano de Ação Global da ONU e a Busca pela Segurança no Trânsito
Em 2011, a ONU lançou um apelo global por um trânsito mais seguro. A proposta chamada “Década de Ação para Segurança Viária” pede que até 2020 os governos criem estratégias nacionais como complemento das ações educativas que ocorrem mundialmente.
De acordo com a ONU, acidentes de trânsito atingem de 20 a 50 milhões de pessoas por ano, afetando principalmente grandes países populosos, como Brasil, China e Índia. Esses locais enfrentam desafios significativos no atendimento de emergências devido à infraestrutura inadequada.
A iniciativa da ONU reforça que o problema da acidentalidade no trânsito é muito grande para ser solucionado por uma única entidade e convoca a colaboração contínua para melhorias até 2020 e além.
A meta é reduzir em 50% as fatalidades no trânsito, seguindo cinco pilares ideais:
1. Gestão da Segurança no Trânsito
A ONU incentiva a formação de parcerias nacionais para desenvolver estratégias e planos de segurança, estabelecendo agências dedicadas a coordenar esses esforços. A coleta de dados é fundamental para avaliar e melhorar as medidas.
2. Infraestrutura Viária Apropriada
O foco é tornar as vias seguras, especialmente para usuários vulneráveis, como pedestres e ciclistas. Governos são incentivados a eliminar estradas de alto risco e a integrar melhorias de segurança na infraestrutura viária.
3. Segurança Veicular
Promover tecnologia comprovada em veículos é essencial para garantir a segurança. A ONU sugere incentivos para veículos com dispositivos de segurança e regulamentações rigorosas para proteger pedestres.
4. Usuários Mais Seguros
Campanhas educativas que combinem conscientização e regulamentação são vitais para mudar comportamentos de risco, como excesso de velocidade e uso de álcool ao volante.
5. Resposta Pós-acidente
Melhorar a capacidade de emergência para atender as vítimas é crucial. A ONU defende uma rede de sistemas eficazes para assistência pós-acidente.
Violência Urbana e Segurança no Trânsito
Apesar de avanços nas medidas de segurança, acidentes de trânsito ainda representam uma significativa preocupação, sobretudo em nações subdesenvolvidas. Um relatório da ONU destaca a necessidade urgente de ações mais efetivas.
Falta de Segurança no Trânsito em Países Subdesenvolvidos
Países como o Brasil enfrentam ameaças maiores no trânsito devido às fracas infraestruturas sociais e níveis elevados de violência pública e urbana.
Excesso de Velocidade
O excesso de velocidade continua a ser uma preocupação global. Apesar de medidas rigorosas como na Finlândia, Brasil e Argentina, muitos motoristas persistem em desrespeitar limites, exacerbando a insegurança.
Conclusão
Maio Amarelo cumpre um papel significativo ao acentuar a segurança no trânsito. Através desta leitura, você pôde entender melhor as iniciativas internacionais e locais na busca pela redução de acidentes. O problema persiste especialmente em áreas emergentes, onde as condições sociais contribuem para a alta taxa de fatalidades. A questão é: serão os esforços atuais suficientes para alcançar as metas traçadas em 2011?
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