Kawasaki Ninja 300 (2013 a 2018) – Rápida e Intensa

Carros

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A Kawasaki Ninja 300, conhecida com carinho como Ninjinha, chegou ao mercado brasileiro em 2013, assumindo a desafiadora tarefa de substituir a popular versão de 250cc, que até então era o modelo de maior sucesso da marca no país.

Neste artigo, vamos explorar detalhadamente o modelo, com foco especial em sua parte mecânica. Também abordaremos os aspectos positivos e negativos que podem influenciar sua decisão na aquisição de um modelo usado.

Mecânica

Com um aumento de aproximadamente 50cc entre as versões Ninja 250 e Ninja 300, houve um incremento na potência máxima do modelo, passando de 33 cv para 39 cv a 11 mil rotações por minuto. Em termos de torque, a novidade na época oferecia 2,8 kgfm a 10 mil giros.

Diversas inovações foram incorporadas na Kawasaki Ninja 300. Confira a lista abaixo:

Sistema que previne o travamento da roda traseira nas reduções de marcha
Assistência de embreagem
Freios ABS (opcional)

No Brasil, o modelo recebeu atenção especial da marca, que reforçou os amortecedores para garantir um desempenho mais eficiente nas estradas e ruas brasileiras, conhecidas por suas imperfeições.

O tanque de combustível comporta 17 litros. O modelo faz aproximadamente 30 km/l, oferecendo uma autonomia em torno de 500 km, sendo ideal para viagens e para aqueles que desejam acelerar um pouco em autódromos (atingindo mais de 170 km/h).

Design e conforto

A Kawasaki Ninja 300 apresentou-se ao mercado com um visual renovado em relação à versão de 250cc. A marca adotou um design mais agressivo, semelhante ao das motos de maior potência, destacando-se pelo farol duplo e pela robusta carenagem.

O painel também evoluiu, migrando de um modelo analógico e demasiado grande para uma versão eletrônica com display digital, oferecendo maior eficiência e minimalismo à época. O conta-giros permaneceu como reminiscência do antigo design.

Em termos de conforto, o modelo se destaca mesmo em altas velocidades. A vibração é quase imperceptível, e a moto mantém ótima estabilidade no asfalto, seja em trajetórias retas ou em curvas.