Foto: Divulgação / Ministério das Cidades
Em breve, sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) deixará de ser um documento em papel e se tornará semelhante a um cartão de crédito.
A Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) orienta os Departamentos de Trânsito (DETRAN) a se adaptarem ao novo modelo até 1º de janeiro de 2019.
O Contran propõe que a nova CNH seja feita de plástico em policarbonato, tornando-se mais durável e segura. O novo formato incluirá um chip e informações gravadas a laser.
De acordo com o Ministério das Cidades, a nova CNH foi desenvolvida com o apoio da Universidade de Brasília (UNB), que realizou um estudo sugerindo a alteração e a adoção de um cartão inteligente.
O objetivo principal da mudança é reduzir as possibilidades de fraudes, já que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) controlará as chaves de acesso e os dados contidos no chip.
No futuro, por meio de parcerias, o Denatran espera que entidades públicas ou privadas utilizem aplicações específicas sem o risco de leitura ou gravação de dados dos motoristas de forma inadequada.
A ideia é transformar a CNH em um documento mais versátil, possibilitando que, futuramente, ela seja utilizada para pagar pedágios ou transportes como ônibus e metrô, além de controlar o acesso a prédios públicos e permitir a identificação biométrica.
Para o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, a mudança trará maior segurança e integração internacional, modernizando o documento, prática já adotada em outros países.
Se sua CNH ainda for válida até janeiro de 2019, não será necessário trocá-la imediatamente, o processo ocorrerá na próxima renovação.
Os valores para a emissão serão definidos por cada DETRAN estadual e do Distrito Federal.
Mudanças já em curso desde o início do ano
Esta nova medida é apenas uma das recentes atualizações que a CNH brasileira sofreu nos últimos meses.
Em janeiro, o documento ganhou novo visual e recursos de segurança adicionais.
Apresentado com novas cores e elementos para dificultar falsificações, o modelo atendia à nova Resolução 598 do Contran, sendo a primeira das modificações introduzidas.
Em maio, a CNH passou a incluir um QR Code, permitindo a leitura por câmeras de celulares.
A medida cumpria a Resolução Nº 650/2017, que estipulava que a CNH deveria incluir códigos de barras bidimensionais, gerados a partir de um algoritmo exclusivo do Denatran, armazenando todas as informações do documento.
Estas mudanças permitem que qualquer agente ou pessoa, ao escanear o código, tenha acesso aos dados do motorista, além do que é apresentado no documento físico.
Isso ajudará a identificar fraudes, como fotos alteradas na CNH.
Ao verificar o código, o agente poderá identificar fraudes através dos dados fornecidos pelo DENATRAN.
Em outubro, foi lançada a CNH-e, a versão digital do documento.
Regulamentada pela Portaria Nº 184/2017, a CNH-e é emitida via aplicativos para smartphones, sem diferenças do documento físico.
Conclusão
O que você acha dessas mudanças?
Fique atento! As autoridades de trânsito reforçam que as mudanças na CNH são apenas estéticas e de segurança.
Os procedimentos para obtenção da habilitação permanecem inalterados.
Portanto, é essencial continuar a dirigir com precaução, atento às infrações e ao número de pontos em sua carteira.
O que você acha dessas medidas? Elas realmente ajudam a prevenir falsificações? Deixe sua opinião nos comentários!
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