Confira nossa análise detalhada sobre o Honda Civic G7 e descubra os principais pontos fortes e fracos desse modelo clássico.
A sétima geração global do Honda Civic chegou ao mercado brasileiro no final do ano 2000, já como modelo 2001, e trouxe mudanças significativas, marcando um período histórico para o modelo no país.
Pela primeira vez, o Civic foi oferecido exclusivamente na versão sedan no Brasil, deixando de lado as versões coupé e hatchback. Também foi a primeira geração a ser produzida integralmente no Brasil, alcançando a produção das primeiras 100 mil unidades, destacando o sucesso deste icônico modelo japonês.
Design
Em comparação com a transição entre a quinta e a sexta geração, o design do Civic da sétima geração sofreu poucas alterações. Os faróis ganharam um aspecto mais sério, com uma nova disposição tanto das luzes de posição quanto das indicadoras de direção.
A grade frontal ficou maior e recebeu filetes horizontais na cor da carroceria, enquanto o para-choque foi redesenhado para parecer mais robusto, com uma nova abertura central em formato trapezoidal.
Nas laterais, as alterações foram discretas, com novos vincos nos para-lamas e portas, enquanto a traseira recebeu lanternas em posição mais elevada e um para-choque mais robusto.
Entre 2003 e 2004, o modelo passou por um facelift com novos faróis de foco duplo, para-choque e grade frontal redesenhados, além de novas lanternas e um para-choque traseiro renovado.
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Mecânica
No Brasil, o Civic de sétima geração foi oferecido com um único motor: um 1.7 de quatro cilindros, aspirado e movido a gasolina, capaz de entregar até 130 cv e 15,8 kgfm de torque, disponível com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas. Todas as versões contam com suspensão traseira independente e freios traseiros a tambor.
Interior
O interior do Honda Civic G7 manteve-se fiel à filosofia de design externo, trazendo poucas mudanças em relação à geração anterior. O console central, apesar de manter o formato, recebeu novos comandos de ar-condicionado e porta-objetos, além de saídas de ventilação mais estreitas.
Dependendo da versão, o quadro de instrumentos pode ser o mesmo da geração anterior ou uma nova peça com dois grandes mostradores analógicos e outros dois menores nas extremidades, além de odômetro digital. Os forros das portas mantiveram o acabamento tradicional, com a maior parte em plástico rígido e a área de contato com o braço em tecido, combinando com o acabamento dos bancos.
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Tecnologia
No quesito tecnologia, o Civic G7 não trouxe grandes inovações em relação à geração anterior, mantendo os mesmos recursos. Sua lista de equipamentos inclui trio elétrico (vidros, travas e retrovisores), ar-condicionado, direção hidráulica, bancos e parte das portas em tecido, e rodas com calotas. As versões mais caras contam com piloto automático, faróis de neblina, bancos em couro e rodas de liga leve.
Principais pontos fortes
Conforto
Apesar do apelo esportivo e de ser um carro popular entre os entusiastas de modificações, o Civic oferece um bom nível de conforto, sendo projetado para um público mais maduro. A posição de dirigir é baixa, agradando quem aprecia esportividade.
Custo de manutenção
O Civic de sétima geração é conhecido por sua simplicidade mecânica e baixa visibilidade para roubos, tornando-se uma excelente opção para uso diário. As manutenções são relativamente simples e econômicas, e o seguro tende a ser mais acessível, dependendo do perfil do motorista.
Visual
Entre as gerações mais antigas do Civic, a sétima é a que melhor resistiu ao tempo. Seu design ainda transmite um senso de modernidade e sofisticação, especialmente nos modelos bem conservados.
Principais pontos fracos
Equipamentos
Mesmo anos após seu lançamento, o Civic continuava a ser um carro básico, perdendo alguns itens interessantes ao longo dos anos (como o teto solar na versão brasileira). Isso faz dele uma escolha menos atraente para quem busca um carro com mais recursos tecnológicos.
Desempenho
O motor 1.7 aspirado oferece desempenho apenas suficiente para o Civic G7. A potência e o torque máximos são alcançados em altas rotações, o que pode ser desafiador para os proprietários que buscam maior desempenho. A situação é agravada pelo câmbio automático de quatro marchas, com relações ainda mais longas.
Condições de uso
Com pelo menos vinte anos desde seu lançamento, encontrar um Civic de sétima geração em bom estado pode ser difícil. Muitos modelos estão disponíveis a preços atraentes, mas costumam necessitar de uma revisão completa antes de serem colocados nas ruas. Uma inspeção cuidadosa antes da compra é recomendada para evitar problemas futuros.
Principais concorrentes
- Fiat Marea
- Volkswagen Santana
- Chevrolet Astra Sedan
- Toyota Corolla
- Ford Focus Sedan
- Nissan Sentra