Guia Completo do Cinto de Segurança: Informações Essenciais que Você Precisa Conhecer

Desde 1968, existe um componente que é indispensável em todos os veículos vendidos no Brasil: o cinto de segurança. Embora seja crucial para reduzir os danos aos ocupantes dos veículos em caso de colisão, ainda há muitas dúvidas sobre seu uso correto e manutenção.

Para esclarecer todas as questões sobre o cinto de segurança, a Consulta Placa elaborou este guia completo. Aqui, você aprenderá o que é, como funciona e por que todos os ocupantes do veículo devem usar esse dispositivo essencial.

Além do mais, vamos falar sobre a necessidade de revisão veicular, que inclui a checagem dos cintos, apresentar os modelos disponíveis no mercado e algumas curiosidades interessantes sobre o tema.

Você também pode gostar de:

  • Cuidados ao lidar com o ponto cego do retrovisor
  • Como escolher a melhor seguradora para seu veículo
  • A melhor postura para dirigir

O que é o cinto de segurança?

O cinto de segurança é um dispositivo projetado para proteger motoristas e passageiros de impactos dentro do veículo ou impedir que sejam lançados para fora em caso de colisões. Ele ajuda a mitigar lesões na cabeça, rosto, pescoço e coluna.

Dada sua importância, o cinto de segurança é praticamente obrigatório em todos os veículos motorizados, com exceção das motocicletas. Nos automóveis, foi introduzido em 1949 por uma montadora chamada Nash, mas inicialmente era um item opcional.

Durante os anos 1950, estudos em neurociência mostraram que a maioria dos traumas na cabeça em acidentes automobilísticos eram causados porque os passageiros ficavam soltos dentro do veículo. Isso impulsionou a adoção dos cintos de segurança, sendo a Volvo a desenvolvedora do cinto de 3 pontos em 1959.

Importância do uso do cinto de segurança

Um dispositivo simples e acessível como o cinto de segurança pode salvar vidas em acidentes. Segundo o Instituto de Segurança no Trânsito (IST):

  • Sem o cinto, uma colisão a 60 km/h resulta na pessoa se chocando com o para-brisa a essa velocidade.
  • O risco de morte em colisões cai pela metade com o uso do cinto.
  • Ser arremessado para fora do carro reduz em cinco vezes as chances de sobrevivência.
  • Na colisão a 50 km/h, uma força de 2.450 kg pode atingir uma pessoa de 70 kg.
  • O cinto reduz em até 40% o risco de traumatismo craniano, frequentemente fatal em acidentes.

Uso do cinto de segurança no banco de trás

Apesar da conscientização entre os motoristas sobre o uso do cinto, muitos passageiros no banco traseiro ainda não o utilizam. Pesquisa do Ministério da Saúde revelou que mais da metade dos brasileiros nessa situação negligenciam o cinto.

O banco traseiro transmite uma falsa sensação de segurança, mas a força de uma colisão (35 vezes o peso corporal) torna qualquer proteção ilusória, resultando em lesões graves para os ocupantes da frente e trás.

Legislação sobre o cinto de segurança

A legislação brasileira é clara: todos os ocupantes de veículos motorizados devem usar o cinto de segurança. O não cumprimento resulta em multa e perda de pontos na carteira. O Código de Trânsito Brasileiro e a Resolução 371 do Contran reitera essa obrigatoriedade.

Funcionamento e uso correto do cinto de segurança

O cinto de segurança funciona dissipando a força recebida numa colisão através de uma faixa resistente e um mecanismo que trava o cinto em movimentos bruscos. Para maximizar sua eficácia:

  • Ajuste o banco corretamente.
  • O cinto deve passar sobre os ombros e quadris, nunca no pescoço ou abdômen.
  • Evite folgas e enrolamentos no cinto.
  • Monitorar regularidade em carros de aplicativo ou táxis e peça ajuste quando necessário.

Tipos de cintos de segurança automotivos

Em seu veículo, o cinto pode ser de 2, 3, 4, 5, ou 6 pontos, indicados pela quantidade de fixações no automóvel. Enquanto o cinto de 3 pontos é o mais comum e eficaz, os cintos de múltiplos pontos são destinados a competições, proporcionando maior segurança durante capotamentos.

Curiosidades sobre o cinto de segurança

  • O Brasil foi pioneiro na obrigatoriedade de cintos de segurança em carros, desde 1968.
  • Os aviões foram os primeiros a adotarem cintos de segurança por questões de segurança.
  • O cinto ajuda na postura durante a condução, reduzindo o cansaço.
  • A manutenção regular do cinto é necessária para assegurar sua funcionalidade.

Finalizando, agora que possui este conhecimento extenso e detalhado, esteja sempre atento ao uso correto do cinto e zele pela segurança de todos os ocupantes dos veículos que conduza ou em que seja passageiro.

Para acompanhar mais conteúdos do nosso blog sobre segurança automotiva e inovação, siga-nos em Instagram, Facebook e YouTube!

Artigo Anterior

Seguro Compulsório

Próximo Artigo

Descubra como dividir em parcelas o IPVA SP vencido e faça a consulta gratuita da sua placa e débitos

Escreva um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *