Formas de pagamento aceitas nos pedágios: Saiba se cartões são aceitos

A questão dos pedágios é um tema recorrente para os motoristas brasileiros que percorrem as rodovias públicas em todo o território nacional. Enquanto muitos se opõem às taxas cobradas nos trajetos, outros são a favor, mas o fato inegável é que os valores cobrados e a necessidade de interromper a viagem causam desconforto.

Os pedágios são operados por concessionárias privadas que, ao vencerem licitações públicas, obtêm o direito de gerenciar as rodovias. O dinheiro arrecadado nas praças de pedágio vai para essas concessionárias, que, em troca, devem oferecer serviços aos usuários, como atendimento médico de emergência, telefones para emergências e segurança no trânsito.

Com o avanço da tecnologia e o uso cada vez menor de dinheiro em espécie, novas formas de pagamento tornam-se essenciais para simplificar o processo.

Aceitação de cartões de crédito e débito nos pedágios

A possibilidade de pagar pedágios com cartões de crédito ou débito varia conforme o estado. O Projeto de Lei 4.643/2020, atualmente em tramitação no Senado, busca permitir o pagamento via cartões em todas as rodovias federais.

Enquanto o projeto não é aprovado, cabe às rodovias administradas por empresas privadas decidir se aceitam ou não o pagamento com cartão. Nos locais onde é aceito, o pagamento deve ser feito através do sistema NFC (Near Field Communication), popularmente conhecido como pagamento por aproximação, dispensando a inserção do cartão e a digitação da senha. Essa medida também ajuda a reduzir a transmissão da Covid-19.

Atualmente, algumas rodovias em estados como São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro já adotaram esse sistema.

Opções de pagamento disponíveis nos pedágios

Embora a possibilidade de usar cartões de crédito ou débito nos pedágios brasileiros ainda não seja universal, os métodos tradicionais continuam em uso.

Dinheiro

O uso de dinheiro em espécie é a forma mais tradicional de pagamento, embora possa ser cansativa. Para pagar em dinheiro, os motoristas enfrentam filas que podem se tornar bastante longas, especialmente durante férias e feriados.

As concessionárias sugerem que a troca seja facilitada. Dinheiro trocado acelera o fluxo dos veículos e permite que as empresas tenham sempre pequenas quantias disponíveis para troco.

Cheque

Talvez você desconheça essa opção, já que o uso de cheques diminuiu consideravelmente no Brasil, mas algumas empresas ainda aceitam esse método de pagamento. É necessário passar pelos guichês convencionais, então vale a pena verificar o site da operadora pela qual você passará para confirmar essa possibilidade.

Tag de pedágio

As empresas de TAGs para veículos já ganharam força no Brasil. Ao contratar o serviço em duas modalidades, você aplica a TAG no para-brisa e passa pelo pedágio sem enfrentar filas. As faixas exclusivas para esses veículos estão geralmente nas laterais da pista.

A primeira modalidade, e mais popular, é um serviço de assinatura mensal que mantém o dispositivo sempre ativado. Além da mensalidade, você paga pelo valor das tarifas utilizadas, com cobrança pré-paga em faturas mensais ou no cartão de crédito.

Na segunda modalidade, a pós-paga, você carrega um valor específico que é descontado conforme o uso.

As cobranças são feitas diretamente pelas empresas de TAG, que repassam os valores às concessionárias. Vale lembrar que as TAGs não são exclusivas para pedágios, mas também para outros serviços com cancelas, como estacionamentos de supermercados e shoppings. É importante saber se esses locais têm convênio com a empresa de TAG que você usa.

Boleto bancário

Embora incomum, essa forma de pagamento é aceita em algumas praças de pedágio, para casos onde o motorista não se preparou para a viagem e acabou sem opção na cancela.

Em certas empresas, é possível emitir um boleto para pagamento posterior. Certifique-se de conhecer a data de vencimento para evitar perder essa “segunda chance”. Após o vencimento, a concessionária informa aos órgãos de trânsito, e o motorista comete uma infração grave por evasão de pedágio, incorrendo em multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira de habilitação.

Pagamento de pedágio com Pix

E quanto ao Pix? Desde seu lançamento, essa ferramenta tornou-se a preferida de milhões de brasileiros, dada sua agilidade e segurança nas transações.

Em 2021, a Câmara dos Deputados do Mato Grosso aprovou por unanimidade um Projeto de Lei permitindo o pagamento de pedágios através do Pix. No entanto, o PL ainda aguarda a aprovação do governo estadual.

Em outras partes do país, essa iniciativa ainda não foi implementada, mas o tema continua em discussão.

Conclusão

Os pedágios são uma realidade para todos os motoristas que trafegam pelas estradas brasileiras, e é natural que surjam dúvidas.

Embora as formas de pagamento estejam evoluindo lentamente para beneficiar os usuários e facilitar a operação das concessionárias, é importante se preparar antes de viajar para garantir uma transação tranquila, independentemente da forma escolhida. Isso não apenas tornará sua viagem mais agradável, mas também contribuirá para a experiência dos demais usuários das rodovias.

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