Conheça Tudo Sobre o Fiat Fiorino G2: Vantagens e Desvantagens
A segunda geração do Fiat Fiorino chegou ao mercado em 1988, substituindo a plataforma do antigo 147 pela nova base do Uno, que se destacava como o carro-chefe da Fiat no Brasil na época.
Com essa renovação, a Fiat decidiu retirar o “147” do nome, deixando apenas “Fiorino”. Essa mudança trouxe melhorias em diferentes aspectos, mas também reduziu as opções de carroceria disponíveis se comparado à versão anterior.
Design
O design do Fiat Fiorino G2 continuou semelhante ao seu antecessor. Mantinha a linha do Uno com faróis quadrados, grade em preto fosco e para-choque combinando. O capô cobria toda a dianteira, e os para-lamas ganharam um visual mais limpo.
As portas tinham maçanetas convencionais, contribuindo para uma estética mais moderna comparativamente ao Uno de duas portas. Na parte traseira, o Fiorino apresentava arcos de roda menos pronunciados e um grande para-choque que permitia a abertura da caçamba.
Ao longo dos anos, o modelo passou por facelifts, aprimorando o visual com novas grades e faróis mais modernos.
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Mecânica
Compartilhando a plataforma com o Uno, o Fiorino da segunda geração teve diversas opções de motorização. Iniciava com motores 1.3, expandindo para um 1.5 mais potente, e posteriormente um 1.6 argentino. Nos anos 90, o motor 1.0 do Uno Mille foi introduzido. A transmissão era manual com quatro marchas, mas uma versão com cinco marchas estava disponível como opcional.
O último motor da G2 foi o 1.3 da linha Fire, com tecnologia flex, aliado a um câmbio manual de cinco marchas. Os freios eram a disco na dianteira e a suspensão independente em todas as rodas.
Interior
Internamente, o Fiat Fiorino G2 adotava o interior do Uno, com um painel de instrumentos simples, acabamento em plástico rígido e tecido nas portas. Comparado ao Fiorino 147, apresentava melhorias no isolamento acústico e conforto dos bancos.
Tecnologia
O Fiorino manteve uma lista de equipamentos básica ao longo dos anos, alinhando-se à proposta de custo baixo. Em alguns momentos oferecia ar-condicionado e direção hidráulica, mas estes itens são raros nos modelos usados.
Equipamentos básicos incluíam:
- Vidros e retrovisores manuais;
- Rodas de ferro sem calotas;
- Para-choques e maçanetas sem pintura;
- Bancos de tecido;
- Preparação para som.
Principais Pontos Fortes
Revenda
O Fiorino foi pioneiro no sucesso das picapes compactas no Brasil, reconhecido por sua robustez e ótimo valor de revenda.
Design
O design “caixote” trazia um visual atraente e funcional, altamente aprovado até hoje, desenvolvido pelo designer Giorgetto Giugiaro.
Versatilidade
Mesmo com menos opções de carroceria, a segunda geração do Fiorino manteve uma boa capacidade de carga e adaptação para diversas necessidades.
Principais Pontos Fracos
Consumo
Os motores antigos não eram os mais econômicos, e os mais novos, ainda carecem de potência mediante os concorrentes.
Equipamentos
É raro encontrar um modelo usado com direção hidráulica ou ar-condicionado, o que coloca o Fiorino atrás de outros modelos mais completos.
Desempenho
Se comparado a rivais com motorização mais avançada, o Fiat Fiorino fica aquém em desempenho, especialmente para tarefas mais exigentes.
Principais Concorrentes
- Volkswagen Saveiro
- Chevrolet Corsa Pickup
- Ford Courier
- Chevrolet Montana
- Peugeot Hoggar
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