Essencial para a segurança, o cinto de segurança preserva vidas

Todos estamos cientes de que o cinto de segurança é um equipamento essencial em veículos, fundamental para salvar vidas. Ele é responsável por proteger tanto motoristas quanto passageiros de impactos e possíveis projeções para fora do veículo em situações mais severas de colisão.

É crucial que tanto o motorista quanto todos os passageiros, inclusive os que estão no banco traseiro, utilizem o cinto de segurança. Isso ajuda a reduzir significativamente o risco de ferimentos graves e danos permanentes às pessoas. Aqui, vamos explorar detalhes relevantes sobre a utilização indispensável do cinto de segurança, que efetivamente salva vidas.

Desde 1885 protegendo pessoas

A invenção do primeiro cinto de segurança remonta a 1885, quando foi criado para proteger as pessoas de quedas em carruagens durante viagens. Apesar de sua existência antiga, o cinto começou a surgir como opção em automóveis somente nos anos 50. No Brasil, tornou-se obrigatório em todos os veículos em 1968, e a Lei nº 9.503, que estabelece sua obrigatoriedade em todo o território nacional, foi sancionada em 23 de setembro de 1997.

Por que usar o cinto?

Apesar de quase 25 anos de legislação, muitos brasileiros ainda negligenciam o uso do cinto, colocando vidas em risco diariamente. Conforme a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE, 20,6% da população admite não usar o cinto em carro ou van nos bancos da frente. No Nordeste, 66% dos entrevistados afirmaram utilizá-lo, enquanto no Sudeste esse número sobe para 86,5%.

No banco de trás, essas taxas caem drasticamente, com apenas metade da população adotando a proteção. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), um veículo colidindo a 60 km/h contra um objeto fixo equivale a cair de um prédio de quatro andares (aproximadamente 14 metros). Mesmo em velocidades mais baixas, como 20 km/h, o impacto gera uma força 15 vezes maior que o peso da pessoa. Um corpo solto em um carro mantém essa velocidade até encontrar uma barreira. Num acidente a 60 km/h, essa é a velocidade com que uma pessoa sem cinto atinge o para-brisa, seja nos bancos da frente ou de trás. Os passageiros traseiros sem cinto podem até ferir gravemente os ocupantes da frente.

É importante frisar que o cinto é eficaz não apenas em colisões frontais, mas também em batidas laterais e capotamentos, evitando que ocupantes sejam projetados contra si mesmos, outras partes do carro ou para fora do veículo.

Tipos de cintos de segurança

Os diferentes tipos de cintos de segurança são definidos pelo número de pontos de conexão ao veículo:

  • 2 pontos: Comumente usado em aviões comerciais, ônibus e alguns bancos traseiros de carros, este tipo impede que o corpo avance durante colisões ou freadas bruscas.
  • 3 pontos: Apresenta um formato em Y, protegendo a cintura, ombros, tórax e bacia. É o tipo mais eficaz, pois distribui o impacto por uma área maior do corpo.

Cuidados essenciais

Não importa se o trajeto é curto ou longo, próximo de casa ou em rodovias: o uso do cinto é obrigatório para todos os ocupantes. Não utilizá-lo é uma infração grave, sujeitando o condutor a uma multa de R$195,23 e cinco pontos na CNH.

Nunca use dispositivos como presilhas para afrouxar o cinto. A forma correta de usá-lo é sobre o ombro, logo abaixo do pescoço, e ajustá-lo para que passe pelos quadris, não pela barriga. Grávidas devem usar o cinto, colocando-o abaixo da barriga para maior segurança.

Mais consciência

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes afirma que o uso adequado do cinto pode reduzir em até 70% as mortes e lesões graves em acidentes. Esse dado ressalta a importância do cinto em salvar vidas. Além disso, o cinto ajuda a evitar acidentes ao manter o motorista no assento, prevenindo distrações ao tentar pegar objetos soltos no carro.

Mesmo com avanços tecnológicos como airbags e freios ABS, o cinto de segurança é o meio de proteção veicular mais eficaz. Não deixe de usá-lo.

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