Para aqueles envolvidos na venda de autopeças, um dos requisitos essenciais para ser um atendente e vendedor eficaz é ter um entendimento básico sobre o funcionamento de cada componente oferecido ao cliente. Isso é crucial porque, frequentemente, o consumidor chega à sua loja incerto sobre qual peça é necessária para resolver um problema de manutenção mecânica.
Nessas situações, possuir um conhecimento prévio sobre o tipo de componente que corresponde ao problema mencionado pelo cliente permite realizar uma venda eficiente e assegurar a satisfação do cliente. No universo da mecânica automotiva, há peças bem conhecidas, como o pistão do motor, e outras menos familiares em termos de funcionalidade, como o sensor de posição da borboleta. Você conhece bem essa peça?
Para ajudar você a entender melhor, preparamos este artigo com informações essenciais. Continue a leitura para se aprofundar no assunto!
O que é o sensor de posição de borboleta?
Também chamado de TPS (Throttle Position Sensor), o sensor de posição de borboleta é, em essência, um potenciômetro. Ele tem a função de converter a rotação do eixo da borboleta no sistema de aceleração em valores de resistência elétrica.
O sensor é alimentado pelo PCM com 5 volts e emite um sinal de saída que varia entre 0,8 a 4,7 volts, correspondendo a uma abertura da borboleta que vai de 0 a 85 graus.
Onde fica o sensor de posição de borboleta? Como funciona?
Este sensor está localizado no corpo da borboleta. Ao analisar o sinal fornecido pelo TPS, o PCM consegue determinar imediatamente a posição exata da borboleta, bem como a aceleração, desaceleração e a velocidade em que sua posição é alterada. Todo o funcionamento do sistema é iniciado quando o motorista aciona o pedal do acelerador.
Isso provoca o movimento da borboleta, permitindo a entrada de ar no sistema de alimentação. O módulo identifica essa ação através do sensor TPS. A partir dessa leitura, junto com outros sensores, o módulo gerirá aspectos como abertura dos bicos, avanço de ignição, controle do câmbio, entre outros.
Quais sinais podem indicar problemas nesse componente?
Compreender os fatores e sinais associados a problemas no sensor TPS é fundamental. Isso pode evitar gastos desnecessários com a substituição de outras peças durante a manutenção preventiva. Assim, podemos relacionar ao tema problemas como dificuldade em dar a partida, instabilidade na marcha lenta, acelerações irregulares e alto consumo de combustível.
Essas foram as principais informações sobre o que é e qual a função do sensor de posição da borboleta. Isso demonstra a importância do conhecimento técnico para auxiliar seu cliente na identificação do componente correto a ser adquirido para resolver o problema e, assim, garantir sua satisfação.
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