Já se deparou com o tema “carros elétricos” na internet? Atualmente, a tendência global é diminuir o uso de combustíveis poluentes. No entanto, os carros não são os únicos veículos que utilizam fontes renováveis de energia. Neste artigo, vamos explorar as principais motos elétricas no Brasil.
Devido aos preços competitivos em relação às motos a combustão, as versões elétricas estão ganhando espaço nas ruas brasileiras. No entanto, as montadoras ainda não são amplamente reconhecidas pelo público que ama motocicletas.
Conheça as três marcas de motos elétricas mais destacadas no Brasil.
Quais são as três principais marcas de motos elétricas no Brasil e seus melhores modelos?
Voltz
Imagem retirada de banco de dados público digital
A Voltz lançou sua primeira moto elétrica, a EV1, em novembro de 2019. Em apenas um ano, mesmo enfrentando uma crise financeira intensificada pela pandemia, a empresa vendeu mais de 1.500 unidades desse modelo.
A evolução desse modelo, a EV1 Sport, varia entre R$ 16 mil (com uma bateria) e R$ 20 mil (com duas baterias), proporcionando uma autonomia de 180 km. Em sua potência máxima, ela alcança 75 km/h.
Outro sucesso no mercado de motos elétricas no Brasil é a EVS, com autonomia de até 180 km com duas baterias. A Voltz garante que suas baterias têm vida útil de pelo menos três anos ou 1.500 ciclos de carga.
As motos da Voltz são elogiadas pela simplicidade estrutural, com menos peças que as motocicletas a combustão, o que reduz os custos de manutenção.
Shineray
Imagem retirada de banco de dados público digital
A Shineray, uma fabricante chinesa, exporta para 80 países e produz tanto motos a combustão quanto elétricas, além de patinetes.
Atualmente, a marca possui quatro modelos de motos elétricas em seu portfólio, todas montadas em sua fábrica em Pernambuco.
A scooter SE2 é um destaque no mercado brasileiro, com duas baterias que oferecem autonomia de 120 km, levando 8 horas para recarregar. Com um preço aproximado de R$ 14 mil, está disponível em quatro cores.
Outro modelo em destaque é a SHE-S, com autonomia de 80 km e um design mais tradicional, custando cerca de R$ 20 mil.
Elektra
Imagem retirada de banco de dados público digital
A Elektra é conhecida especialmente nas áreas empresariais de São Paulo por suas scooters elétricas.
O modelo mais famoso da Elektra no Brasil é o 2.0 Sport, custando cerca de R$ 15 mil e disponível para compra diretamente no site da montadora.
No entanto, a potência e autonomia desse modelo não são tão altas. Com uma bateria de 20ah, oferece autonomia de 40 km e velocidade máxima de 50 km/h. Possui três modos de condução e uma entrada USB para carregar smartphones.
A Elektra 3000W Sport é o modelo mais robusto, mantendo os 40 km de autonomia, mas alcançando 75 km/h. Equipado com freio a disco hidráulico e amortecedores traseiros a ar, pode custar até R$ 20 mil.
Motos elétricas no Brasil precisam de CNH?
Sim. Para pilotar motos elétricas, é necessário possuir a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Desde abril de 2021, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) regulamenta esses veículos.
Quem deseja pilotar uma moto elétrica precisa de uma CNH de categoria A ou da Autorização para Conduzir Ciclomotores (AAC) para motos de até 50 cilindradas e que não excedem 50 km/h.
É necessário usar equipamentos de segurança para pilotar motos elétricas?
Sim, é necessário! Conforme o Art. 54, “Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias”:
- Utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
- Segurando o guidão com as duas mãos;
- Usando vestuário de proteção, conforme especificações do CONTRAN.
Siga-nos nas redes sociais para mais informações e novidades: