O cinto de segurança, apesar de essencial e obrigatório, ainda é percebido como dispensável por algumas pessoas. De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6% dos entrevistados admitiram não usar o cinto de segurança em carros e vans. Quando se trata do banco traseiro, metade da população não utiliza o cinto, mesmo sendo obrigatório em todos os assentos do veículo.
Um dos motivos para essa resistência é o mito de que passageiros no banco traseiro estão protegidos pelo assento dianteiro ou que a ausência de volante ou painel evita lesões. Esses equívocos são prejudiciais, pois, em colisões, a força sobre o corpo pode ser 35 vezes maior que o peso da pessoa. Imagine o impacto!
Para aumentar a conscientização, preparamos este artigo com razões convincentes para o uso do cinto de segurança, além de apresentar leis e estatísticas de segurança veicular. Então, apertem os cintos e vamos começar!
4 Razões para Usar o Cinto de Segurança
Além do risco de acidentes, há multas por não usar o cinto, impactando financeiramente e gerando pontos na carteira de habilitação do motorista.
1. Reduzir Acidentes de Trânsito
Usar cinto de segurança é crucial para minimizar lesões em acidentes. Tais incidentes não só podem ser fatais, mas também causar danos permanentes, como paralisia, perda de visão e traumatismos cranianos. O Brasil é o quarto país com mais mortes no trânsito, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estatísticas do Jornal Estadão revelam que uma pessoa morre em acidente de trânsito a cada 15 minutos no Brasil, e a cada 2 minutos alguém sofre sequelas.
O uso correto do cinto pode reduzir mortes e lesões graves em até 70%, conforme um artigo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Por isso, incentive seus amigos e familiares a usarem cintos de segurança.
2. Obrigatoriedade pela Legislação Brasileira
Desde 1997, o cinto é obrigatório para motoristas e passageiros no Brasil, conforme a Lei nº 9.503 do Código de Trânsito Brasileiro. O Artigo 65 destaca:
“Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.”
Normas específicas existem para a segurança de crianças, levando em conta idade e peso. Bebês até 1 ano devem usar “bebê conforto”, crianças de 1 a 4 anos devem usar cadeirinha, e crianças entre 4 e 10 anos devem usar assento de elevação. Somente a partir dos 10 anos podem viajar no banco dianteiro.
3. Multa e Outras Penalidades
Além de comprometer a segurança, motoristas que não usam cinto podem ser multados e perder pontos na carteira. A infração é grave (5 pontos), e a multa é de R$ 195,23 ao proprietário do veículo, com medida administrativa de retenção do carro até que o infrator use o cinto.
4. Ergonomia do Condutor
O cinto também contribui para a ergonomia, garantindo firmeza e a postura correta, proporcionando maior conforto ao dirigir. Isso reduz o cansaço e melhora o desempenho do motorista, prevenindo acidentes.
Cuidados e Manutenção do Cinto de Segurança
Para máxima eficácia, o cinto deve estar em perfeitas condições e ser usado corretamente. Todas as partes, como faixa, fivela, encaixe e mola, devem funcionar bem. Se houver desgaste ou falhas, é preciso realizar a troca.
Confira se o tecido está intacto, pois rasgos podem comprometer a segurança. Além disso, um cinto frouxo ou que encaixa mal deve ser substituído.
Para um uso correto, siga estas dicas:
- Passe o cinto por cima do ombro, abaixo do pescoço.
- Não deixe a correia torcida.
- Posicione o cinto nos quadris, não no abdômen.
- Ajuste o cinto sem folga para um encaixe seguro.
- Ajuste o banco de maneira apropriada.
Como vimos, o cinto de segurança salva vidas! Ao entrar no carro, use o cinto e certifique-se de que todos os passageiros também o façam. Não importa a velocidade ou distância, segurança é prioridade!
Esperamos que as razões e dicas aqui apresentadas encorajem você a promover segurança no trânsito. Até a próxima!
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