Tudo o que Você Precisa Saber Sobre o Volkswagen Fox G1
O Volkswagen Fox G1 teve sua gênese em 2003, projetado pelo renomado designer Luiz Alberto Veiga, responsável por desenhar diversos veículos da marca e suas atualizações, incluindo o próprio Fox.
Inicialmente desenvolvido no Brasil e batizado de “projeto Tupi”, o compacto passou por avaliações rigorosas na matriz da Volkswagen na Alemanha. Houve resistência por parte de alguns executivos do alto escalão quanto à sua produção, mas Ferdinand Piëch, então CEO da Volkswagen, deu o veredicto positivo, permitindo que o modelo fosse fabricado não apenas para a América Latina, mas também para o mercado europeu.
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Design
Embora o Fox tenha conquistado sucesso, sua identidade no mercado brasileiro sempre foi um tanto ambígua, em grande parte devido ao seu design peculiar. A proposta original era substituir o Gol, mas com um espaço interno superior, destacando-se perante os concorrentes. Essa ideia era refletida pela filosofia “Desenhado em Torno do Passageiro”.
O resultado foi um hatchback compacto com um teto ligeiramente elevado, promovido com o famoso slogan “compacto para quem vê, gigante para quem anda”. Visualmente, o Fox G1 compartilha algumas características com o Gol da época, como os faróis horizontais com refletores bifocais e máscara cromada, além de uma grade horizontal que se afunila em direção ao para-choque.
As laterais do Fox são distintas, com uma linha de cintura ascendente, ao contrário da linha reta do Gol. A parte traseira se destaca pelo ângulo quase reto com o teto e lanternas verticais em formato de D.
Mecânica
Apesar de cogitado como substituto do Gol, o Fox G1 foi construído sobre a plataforma PQ24, introduzida no Brasil com a quarta geração do Polo. Essa plataforma era mais moderna e derivada de modelos europeus, diferente da BX/AB9 utilizada pelo Gol.
O Fox G1 oferece motores 1.0 e 1.6 da família EA111, com opções apenas a gasolina ou Flex. Ele introduziu o primeiro motor 1.0 Flex no Brasil. A transmissão é manual de cinco marchas em todas as versões.
Interior
Seguindo a proposta de modernidade, o Fox G1 surpreendia com uma cabine repleta de porta-objetos, embora algumas soluções tenham gerado críticas. O painel possui nichos para pequenos itens, com gavetas abaixo do console. Um destaque é a gaveta corrediça sob o banco do motorista.
Embora o interior seja predominantemente de plástico rígido, a Volkswagen tentou adicionar sofisticação com saídas de ar retangulares e espaços para tweeters. Porém, o painel de instrumentos, com um layout simplista, não agradou a todos.
Tecnologia
O Fox G1, posicionado entre o Gol e o Polo, não se destacou pela tecnologia embarcada. As versões mais equipadas traziam itens básicos como ar-condicionado, retrovisores elétricos, freios ABS, rodas de liga-leve aro 15, faróis de neblina e rádio com comandos no volante. O destaque foram as variações do modelo, como o SpaceFox e o CrossFox.
Para saber mais sobre o Volkswagen Fox, assista ao vídeo:
Pontos Fortes
Espaço Interno
O Fox G1 é ideal para pessoas altas, com ajustes amplos nos assentos e um banco traseiro corrediço que otimiza a capacidade do porta-malas.
Consumo
Os motores EA111 são econômicos e adequados para o Fox, tornando-o eficiente no consumo de combustível.
Custo-benefício
Com manutenção relativamente simples e um bom valor de revenda, o Fox é uma opção acessível e fácil de comercializar.
Pontos Fracos
Acabamento Interno
O acabamento simples não é durável, tornando o Fox aparentar ser mais antigo do que realmente é. Além disso, o conjunto óptico pode amarelar com o tempo.
Câmbio Automático
O Fox G1 nunca teve versão automática, restringindo-se ao câmbio manual de cinco marchas.
Revenda
Com o modelo fora de linha, a revenda pode ser mais complicada, exigindo paciência por parte do vendedor.
Concorrentes Diretos
- Peugeot 206
- Ford Fiesta
- Fiat Punto
- Chevrolet Corsa G3
- Citroën C3
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