Análise e Opinião sobre o Volkswagen Parati G1 (1982 – 1995) – Review Completo

Confira nossa avaliação sobre o Volkswagen Parati G1 e descubra seus principais atributos e limitações.

A primeira geração do Volkswagen Parati chegou ao mercado brasileiro em meados de 1982, como o penúltimo integrante da nova família de modelos derivados do Gol.

Descrição

O Parati é uma station-wagon de porte compacto, projetada para substituir indiretamente modelos como o Variant e Brasília. Enquanto o Gol, sendo um hatchback compacto, não atendia àqueles que necessitavam de mais espaço, o Parati surgiu para preencher essa lacuna.

Design

Visualmente, do pilar B para frente, o Parati é idêntico ao Gol, compartilhando elementos com o Voyage e o Saveiro. A frente apresenta grandes faróis retangulares com lentes de vidro, abrigando luzes de posição, farol baixo e alto no mesmo conjunto ótico, com setas em lente âmbar adjacentes.

Uma grade com filetes horizontais em preto fosco une os faróis, enquanto o para-choque em preto fosco destaca a lataria exposta. O Parati G1 herda do Gol características como para-lamas discretos e um vinco horizontal decorado com friso cromado.

Volkswagen Parati G1 prateado visto de lado.

A lateral é marcada por um grande painel de vidro entre os pilares B e C. Na traseira, as lanternas verticais, inspiradas no Passat Variant, não invadem o porta-malas, mantendo a placa ao centro.

Volkswagen Parati G1 prateado visto de trás.

Reestilizações

Duas reestilizações sutis marcaram o Parati G1. Em 1987, para-choques de plástico mais leves e aerodinâmicos foram adicionados. Em 1991, faróis e grade foram estreitados, além de uma nova tampa do porta-malas e lanternas mais discretas.

Consulta de Histórico

Antes de adquirir um VW Parati, é essencial verificar o histórico do veículo para evitar surpresas desagradáveis como batidas, leilões ou pendências. Realize uma consulta completa da Consulta Placa pela placa e evite problemas desnecessários.

Mecânica

Baseado na plataforma modificada BX do Voyage, o Parati G1 tinha opções de motores a etanol e gasolina, todos de quatro cilindros naturalmente aspirados. O modelo inicial contava com um motor 1.5 a gasolina, gerando 78 cv e 11,5 kgfm, com transmissão manual de quatro velocidades.

Posteriormente, um motor 1.6 foi oferecido em versões a etanol e gasolina, com até 81 cv e 12,8 kgfm. O motor mais potente, um 1.8 da família AP, entregava até 98 cv e 15,2 kgfm, disponível com câmbio manual de cinco marchas.

Assista ao Vídeo sobre o VW Parati LS 1986:

Interior

O interior do Parati G1 é semelhante ao do primeiro Gol, refletindo as reestilizações do hatch. Inicialmente, a cabine possuía muitas partes sem acabamento, com lataria aparente e plásticos apenas no painel principal e consola entre os bancos dianteiros.

Interior do Parati G1.

O painel de instrumentos, com elementos quadrados, acompanhava saídas de ventilação semelhantes e um volante de dois raios com cubo quadrado. Os bancos e grande parte dos revestimentos das portas eram de tecido.

Bancos traseiros do Parati G1.

Na segunda fase, o console central foi atualizado, com novos acabamentos plásticos unindo o compartimento inferior entre os bancos. O painel de instrumentos e o volante também evoluíram. As cores do interior variavam de cinza a preto e marrom, conforme a versão.

Tecnologia

O Parati de primeira geração é um modelo básico, com recursos como:

  • Vidros manuais;
  • Direção sem assistência;
  • Quebra-vento nas janelas das portas;
  • Retrovisores manuais;
  • Sistema de ventilação;
  • Rodas de ferro aro 13.

As versões mais equipadas, introduzidas no fim do ciclo, incluíam:

  • Ar-condicionado;
  • Direção hidráulica;
  • Rodas de liga leve;
  • Faróis de neblina;
  • Travas e vidros elétricos;
  • Bancos Recaro.

Pontos Fortes

Espaço Interno

Com um porta-malas de mais de 600 litros e entre-eixos do Voyage, o Parati combina características do Gol com as vantagens de uma perua e excelente capacidade de carga.

Estilo

Apesar das linhas retas, a primeira geração do Parati é altamente admirada, oferecendo um toque moderno em sua época e mantendo-se relevante ao longo dos anos.

Revenda

Mesmo após quatro décadas, o Parati G1 continua desejado por motoristas diários e colecionadores.

Pontos Fracos

Equipamentos

Embora a versão GLS ofereça algumas comodidades, as demais versões possuem uma lista básica de equipamentos, decepcionando aqueles que buscam conforto.

Condições de Uso

Com 30 a 40 anos de uso, muitos exemplares podem necessitar de reparos e substituições. Faça inspeções detalhadas para evitar surpresas.

Acabamento Interno

O tempo e o uso anterior podem deteriorar ainda mais o interior, exigindo reposição de peças.

Concorrência

No mercado brasileiro, o Volkswagen Parati G1 não enfrentou concorrência direta.

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