Descubra tudo sobre o Honda City G5 e fique por dentro dos seus principais pontos fortes e fracos.
Lançada em 2009, a quinta geração global do Honda City marcou presença no mercado brasileiro. Este foi o terceiro modelo da montadora a ser fabricado no Brasil e a primeira geração do City a ser vendida no país.
Derivado do Fit na versão três-volumes, o City foi posicionado abaixo dos sedans médios, compartilhando muitas características com esse modelo da Honda, enquanto mantinha sua própria personalidade.
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Design
Embora tenha como base o Fit, o City foi projetado para ser independente. A Honda desenvolveu um design exclusivo, elegante e agressivo, sem laços visuais com o Fit. Muitos aspectos do design do City foram inspirados no conceito FCX da Honda, um protótipo apresentado em 2006 que funciona com hidrogênio e usa células de combustível.
Diferentemente do Fit, que apresenta faróis grandes e ascendentes, o Honda City G5 oferece um visual mais conservador com faróis horizontais finos conectados pela grade, similar ao Civic da mesma época. A lateral do City apresenta uma curvatura suave até o porta-malas, lembrando um coupé, enquanto a coluna C remete ao clássico estilo “Hofmeister” da BMW. Na traseira, as lanternas pentagonais discretamente invadem a tampa do porta-malas, que possui um vinco superior acentuado acomodando a placa do veículo.
Mecânica
Sendo um modelo mais caro que o Fit e dirigido a consumidores que demandam mais recursos, a estratégia mecânica do City foi distinta daquela usada no hatch. O sedan possui um único motor: o confiável 1.5 aspirado Flex, conhecido como i-VTEC, que atinge 116 cv e 14,8 kgfm de potência e torque. Este motor, popular no mercado brasileiro, ainda é usado nas gerações atuais do Fit e City.
Na época, o City podia ser adquirido com transmissão manual ou automática convencional, ambas com cinco marchas. Em termos de suspensão, o City segue a fórmula padrão, com eixo de torção na traseira e freios a tambor traseiros.
Interior
Internamente, as diferenças entre o Fit e o City são evidentes, sendo difícil associar um ao outro. Enquanto o hatch tem um interior mais descontraído com detalhes arredondados e simples, o sedan cria uma ambientação séria, com linhas retas, elementos quadrados e acabamento elegante.
Esta diferença é perceptível em pequenos detalhes, como as saídas de ar, que são redondas no Fit e retangulares no City. Botões e comandos também seguem esta estética distinta, com o City optando por detalhes mais sofisticados em prata ou cromado. Apesar de diferenças visuais, o City preserva algumas qualidades do espaço interno do Fit, como o bom espaço para as pernas dos ocupantes dianteiros.
Tecnologia
Embora o City não tenha sido destaque em tecnologia embarcada, ele oferece uma lista de equipamentos adequada que agrada mesmo nas versões mais em conta.
Na versão de entrada, temos:
- Rodas de liga leve de 15 polegadas
- Direção elétrica assistida
- Trio elétrico (vidros, travas e retrovisores)
- Chave com travamento e destravamento remoto
- Airbags duplos frontais
Em versões mais caras, são acrescentados:
- Ar-condicionado digital
- Rodas de 16 polegadas com acabamento sofisticado
- Maçanetas e ponteira de escape cromadas
- Retrovisores com repetidores de seta integrados
- Piloto automático
- Faróis de neblina
- Volante revestido em couro com comandos do rádio
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Principais pontos fortes
Mercado
Um ponto forte dos veículos Honda vendidos no Brasil, incluindo o City, é o mercado de revenda. Esses carros são fáceis de comprar e vender, beneficiados pela boa reputação de durabilidade e construção satisfatória atribuída à montadora.
Design
Com um forte apelo estético, o Honda City G5 é um dos veículos mais elogiados pela aparência pela fabricante no país, remetendo ao Civic, mas com identidade própria.
Construção
Embora não ofereça materiais premium ou luxo, o Honda City é um carro bem construído, demonstrando isso em todos os aspectos. É raro apresentar defeitos, e a qualidade perceptível está presente em detalhes como comandos e botões.
Principais pontos fracos
Eficiência
Conseguir um bom desempenho, economia de combustível e conforto no Honda City G5 é complicado. A transmissão manual ajuda na eficiência, mas reduz o conforto ao dirigir. Já a automática sacrifica a economia sem acrescentar tanto ao desempenho.
Manutenção
Embora o City rarely give problemas, seu custo de manutenção pode ser alto. Para quem se preocupa com despesas de manutenção, deve pensar cuidadosamente antes de adquirir um Honda City.
Veículos usados
A fama de “inquebrável” do City faz com que proprietários negligenciem até mesmo manutenções básicas, o que pode requerer uma revisão completa e dispendiosa ao comprar um usado. Lembre-se disso ao considerar um Honda City G5 de segunda mão.
Concorrentes diretos principais
- Fiat Linea
- Volkswagen Polo Sedan
- Ford Fiesta Sedan
- Peugeot 207 Sedan
- Chevrolet Cobalt
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