Atualmente, é comum que os proprietários desejem alterar a cor de seus veículos, seja por motivos de preferência pessoal, cansaço com a cor atual, ou por não terem apreciado a cor ao adquirir o carro.
Quero repintar meu carro, como proceder?
Para que o veículo exiba uma nova aparência, seja ela opaca, fosca, brilhante ou com outro efeito visual, é crucial que as tintas aplicadas passem por um procedimento específico.
De acordo com Rodrigo Vettorazzi, gerente técnico da divisão de repintura da PPG, o processo utilizado para gerar a nova coloração dos veículos é complexo, em parte por ser dividido em várias etapas. Além disso, a pigmentação é um dos principais elementos que capturam nossa atenção imediatamente.
Durante a fabricação do veículo, ele recebe sua primeira camada de pintura, uma cor previamente definida pelas montadoras. Essa tonalidade é alcançada pela combinação de tintas líquidas, aplicadas com equipamentos de pulverização, como pistolas ou braços robóticos.
Contudo, no caso de repintura, o método difere. Um pintor profissional utiliza pistolas de pintura manualmente, exigindo mais atenção para evitar falhas e garantir que a cor original não aparente através da nova camada.
Pinturas mais elaboradas requerem um cuidado especial, aplicando-se três camadas: a base, pérola e verniz, dirigidas a quem prefere um acabamento único.
Rodrigo comentou sobre a evolução das técnicas de pintura ao longo do tempo. Hoje, há opções no mercado de tintas mais translúcidas que proporcionam diversos efeitos visuais.
Essas pinturas diferenciadas requerem um “fundo” específico, um produto aplicado antes da tinta, essencial para realçar a cor desejada.
Dependendo do efeito visual pretendido, os materiais de pintura podem variar. Isso é especialmente comum em tons perolizados, que utilizam concentrados de pigmentos de mica ou óxidos metálicos, refletindo a luz de maneira distinta.
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