Desde a criação do cinto de segurança no século 20, inúmeras vidas foram salvas Reconhecido como um dos dispositivos mais eficazes para proteção em acidentes de trânsito, o cinto de segurança tornou-se um elemento obrigatório para todos os ocupantes de veículos automotivos no Brasil, conforme regulamentado pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito)
Um Breve Histórico
O primeiro automóvel a ser lançado com cinto de segurança foi da fabricante Nash, em 1949 No ano seguinte, neurocientistas comprovaram que muitos traumatismos cranianos em acidentes ocorriam porque os ocupantes dos veículos não estavam devidamente fixados, levando a impactos contra o teto e outras partes do carro, como o para-brisa Após essa descoberta, outras montadoras passaram a incorporar o cinto em seus veículos
Importância do Cinto de Segurança
O cinto de segurança foi desenvolvido para proteger motoristas e passageiros em colisões, evitando que sejam projetados dentro ou para fora do veículo, e diminuindo o risco de ferimentos na cabeça, rosto, coluna e pescoço
O Instituto Brasileiro de Segurança no Trânsito (IST) destaca a importância do cinto de segurança, esclarecendo que, em uma colisão, um corpo solto no carro mantém a velocidade do veículo até encontrar uma barreira Isso significa que, sem o cinto, numa batida a 60 km/h, a pessoa será arremessada a essa mesma velocidade até colidir com o teto ou o para-brisa O uso do cinto reduz em 50% o risco de morte em acidentes e pode diminuir em até 40% o risco de traumatismo craniano, responsável por metade das mortes em acidentes de trânsito
Mais informações sobre como o cinto de segurança pode minimizar ou evitar riscos podem ser encontradas no site do IST
Uso do Cinto por Passageiros no Banco Traseiro
Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, grande parte das pessoas ainda não usa o cinto de segurança no banco traseiro É crucial entender que a segurança proporcionada pelo cinto é igualmente importante para passageiros no banco de trás Num impacto, o corpo se comporta da mesma maneira, independentemente da sua posição dentro do carro A força de uma colisão pode ser cerca de 35 vezes o peso corporal de uma pessoa, o que pode resultar em ferimentos graves se o passageiro não estiver usando o cinto Em casos de capotamento ou batidas laterais, o cinto impede que os passageiros se choquem uns contra os outros
Crianças e Animais de Estimação
Crianças entre 1 e 4 anos devem ser transportadas em cadeirinhas no banco traseiro, usando o cinto de segurança para fixação Para crianças de 4 a 7 anos e meio, é obrigatório o uso de um assento de elevação para que o cinto de três pontos seja usado corretamente Animais de estimação também devem ser transportados de forma segura, utilizando equipamentos apropriados, como caixas de transporte, cintos específicos, assentos especiais ou grades de segurança
Legislação sobre o Cinto de Segurança
O artigo 65 da Lei 9503 do Código de Trânsito Brasileiro, promulgada em 23 de setembro de 1997, determina o uso obrigatório do cinto de segurança para motoristas e passageiros no país, além de ser um equipamento obrigatório em todos os veículos Quem desobedecer pode receber uma multa grave de R$195,23 e perder 5 pontos na carteira de habilitação Usar o cinto de maneira incorreta resulta na mesma penalidade, e é proibido o uso de acessórios que modifiquem seu funcionamento normal
Uso Adequado do Cinto de Segurança
Para usar o cinto corretamente, ajuste o banco para se acomodar de maneira adequada Certifique-se de que o cinto passe sobre o ombro e o tórax, e afivele a lingueta até ouvir e sentir o clique Certifique-se de que o cinto não passe pelo pescoço, mas sim sobre o ombro, e que a parte inferior passe sobre o quadril, não sobre o abdômen O cinto não deve estar torcido e deve estar ajustado adequadamente — nem muito apertado, nem muito solto
Quando Substituir o Cinto de Segurança
O cinto de segurança, como qualquer item, tem uma vida útil e deve atender a certas condições para garantir a segurança e evitar penalidades Desgastes ou falhas podem comprometer seu funcionamento, aumentando o risco em caso de acidentes Troque o cinto se ele apresentar problemas como a fivela que não se prende, dificuldade para desafivelar, ou tecido rasgado ou desgastado A substituição deve ser realizada em uma concessionária ou oficina especializada
Conclusão
O cinto de segurança é essencial para diminuir os riscos de lesões graves e até mesmo de morte em acidentes de trânsito Não negligencie seu uso e proteja sua vida e a dos seus passageiros
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