O Puma GTE, ano 1979, é um verdadeiro símbolo da indústria automobilística brasileira, famoso por seu design esportivo e desempenho impressionante. Com uma carroceria de fibra de vidro e mecânica baseada no chassi Volkswagen, o Puma GTE atraiu admiradores tanto no Brasil quanto em outros países.
Mecânica e Desempenho
Mecanicamente, o Puma GTE era equipado com um motor VW Boxer 1.6 refrigerado a ar com dupla carburação, derivado do Fusca 1600. Este motor é notório por sua durabilidade e fácil manutenção, fatores que ajudaram a popularizar o modelo.
- Potência máxima: 70 cv a 4.700 rpm
- Torque máximo: 12,3 kgfm a 3.000 rpm
- 0-100 km/h: 16,7 segundos
- Velocidade máxima: 158 km/h
Foto The Garage
O modelo contava com transmissão manual de 4 marchas, também oriunda de modelos VW, que mesmo sendo simplória, proporcionava trocas precisas e era robusta o suficiente para o desempenho do carro.
Embora carregasse uma aparência esportiva, o Puma GTE apresentava um consumo de combustível eficiente para sua categoria. Com um tanque de 41 litros, oferecia uma autonomia razoável para a época.
- Consumo médio: 11 km/l na cidade e 13 km/l na rodovia
- Autonomia: 451 km na cidade e 533 km na rodovia
Projetado para oferecer estabilidade e conforto, o Puma GTE empregava uma suspensão independente nas quatro rodas, também derivada do Fusca, proporcionando absorção moderada em terrenos irregulares.
Ainda que os padrões de segurança dos anos 70 fossem diferentes dos atuais, o Puma GTE 1979 incluía freios a disco na dianteira e a tambor na traseira, assegurando uma boa frenagem para os padrões da época.
Design e Tecnologia
O destaque principal do Puma GTE 1979 é, sem dúvida, seu design. A carroceria baixa e aerodinâmica, feita em fibra de vidro, é seu maior atrativo.
Foto The Garage
Com linhas ousadas que remetem aos clássicos esportivos europeus, o modelo se sobressai pela frente alongada, onde os faróis arredondados e as entradas de ar funcionais se integram perfeitamente, acentuando sua estética esportiva e agressiva.
O interior é espartano, mas possui toques esportivos. Os assentos são confortáveis e oferecem bom suporte, enquanto o painel de instrumentos é simples, porém funcional, com velocímetro, conta-giros, marcador de combustível e temperatura do motor.
Foto The Garage
Em termos de tecnologia, o Puma GTE 1979 reflete as limitações da época, mas trazia inovações interessantes, como o sistema de ventilação — uma novidade na época —, além de opcionais como o rádio AM/FM.
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Pontos Positivos
Design Esportivo
Inspirado nos carros italianos da época, como Ferrari e Lamborghini, o Puma GTE apresentava um visual charmoso e atemporal.
Mecânica Confiável
Com componentes Volkswagen, especialmente o motor boxer refrigerado a ar, o Puma GTE oferecia facilidade de manutenção e peças acessíveis.
Exclusividade
O Puma GTE era relativamente raro nas ruas, garantindo um status de exclusividade até hoje devido à sua produção limitada.
Pontos Negativos
Construção
A construção em fibra de vidro proporcionava leveza, mas limitava a proteção em caso de colisões.
Acabamento Simples
O acabamento interno, embora funcional, era simples para um carro com proposta esportiva.
Ruídos Internos
A carroceria em fibra de vidro e a falta de um bom isolamento acústico resultavam em níveis elevados de ruído interno.
Foto The Garage
Itens de Série
O Puma GTE 1979 vinha equipado com:
- Motor 1.6 boxer a ar
- Transmissão manual de 4 marchas
- Suspensão independente dianteira e traseira
- Freios a disco na dianteira e a tambor na traseira
- Rodas de liga leve de 14 polegadas
- Volante esportivo de três raios
- Bancos concha
- Ventilação forçada
Itens Opcionais
Este modelo poderia ser equipado com:
- Rádio AM/FM
- Diferentes opções de cores de carroceria
- Pneus de perfil mais largo
- Teto solar manual
O Puma GTE 1979 deixou uma marca profunda no cenário automobilístico brasileiro, combinando design esportivo, desempenho aceitável e preço acessível. Mesmo com algumas simplicidades, o modelo cativou o coração de muitos entusiastas automobilísticos no Brasil e no exterior.
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