Compreenda todos os detalhes do sistema de transmissão do seu veículo

Você provavelmente já ouviu falar sobre o sistema de transmissão automotiva e sua importância, mas será que conhece realmente o que ele é, como funciona e como identificar eventuais defeitos? Conhecer bem o seu veículo é fundamental para mantê-lo em boas condições, evitando a depreciação e possíveis dores de cabeça.

Neste artigo, vamos explicar como funciona o sistema de transmissão, os principais componentes, suas funções e os sinais de desgaste. Vamos lá!

O que é e qual a finalidade do sistema de transmissão do carro?

O sistema de transmissão é um conjunto de componentes que leva a energia gerada pelo motor às rodas do veículo. Ele também é responsável por regular o torque, ou seja, a força enviada às rodas através da seleção de marchas.

Tipos de transmissão

Existem diferentes modelos de transmissão, mas todos seguem padrões similares com algumas variações, como a seleção manual ou automática das marchas e a presença ou não do pedal de embreagem. Vamos conhecê-los:

Transmissão manual

É a mais comum nos veículos. A troca de marchas é feita manualmente pelo motorista usando o pedal da embreagem e a alavanca de câmbio. Este modelo é geralmente mais barato e requer menos manutenção.

Transmissão automática

Aqui, a troca de marchas é automática, sem a necessidade de um pedal de embreagem. As opções na alavanca de câmbio incluem:

  • R — Reverse: marcha à ré;
  • P — Parking: bloqueia as rodas de tração;
  • N — Neutral: mantém o veículo em ponto morto;
  • D — Drive: movimenta o veículo para frente.

Transmissão automatizada

Também conhecida como sequencial, dispensa o pedal da embreagem devido a um sistema eletrônico que gerencia as trocas automaticamente.

Transmissão continuamente variável (CVT)

Este modelo utiliza um sistema de polias de diâmetro variável em vez de engrenagens, oferecendo trocas de marcha suaves e melhor consumo de combustível.

Automatizada de dupla embreagem

É a mais avançada, utilizando duas embreagens para trocas quase instantâneas de marcha. Comumente encontrada em supercarros, mas já disponível em veículos mais convencionais.

Componentes do sistema de transmissão

Embreagem

A embreagem desconecta o motor dos outros componentes, permitindo a troca de marcha quando o pedal é pressionado.

Conversor de torque

Em transmissões automáticas, substitui a embreagem tradicional.

Caixa de câmbio

Onde as engrenagens são encontradas; ela é responsável por mudar o torque e a velocidade enviadas às rodas.

Diferencial

Conjunto de engrenagens que divide a potência do motor entre as rodas, permitindo que girem em velocidades diferentes, principalmente em curvas.

Semieixo e Eixo Cardan

Transferem o movimento do diferencial para as rodas. O eixo cardan é utilizado em carros com tração traseira ou 4×4.

Funcionamento do sistema de transmissão

Começa com a seleção de marchas, ativando diferentes engrenagens que regulam a potência do motor enviada às rodas. A embreagem conecta e desconecta o motor da transmissão, enquanto o diferencial divide a força entre as rodas.

Problemas comuns no sistema de transmissão

  • Marchas arranhando: Geralmente causadas por desgaste na embreagem ou fluido baixo.
  • Dificuldades em ladeiras: Indicam disco de embreagem desgastado.
  • Embreagem alta: Sinal de que precisa ser substituída.
  • Marchas escapando: Pode ser devido a falhas nas molas ou travas.
  • Dificuldades ao engatar: Possível desgaste no platô ou anel sincronizado.
  • Barulho ao pisar na embreagem: Provavelmente um rolamento desgastado.
  • Vazamentos: Podem causar falta de lubrificação na transmissão.
  • Pedal da embreagem duro: Em sistemas não hidráulicos, pode indicar desgaste no cabo da embreagem.

Como evitar problemas na transmissão

Evitar maus hábitos de condução ajuda a preservar a transmissão. Não mantenha o pedal da embreagem pressionado desnecessariamente e evite arrancadas bruscas. Verifique regularmente os níveis de lubrificação.

Manutenção preventiva

Realizar manutenções preventivas é essencial para evitar problemas maiores e custos elevados de reparo. Detectar problemas no início pode salvar componentes mais caros.

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